HÁ UM JEITO DE PERENIZAR FELICIDADE...

     Ser inteligente é estar aberto a uma sentença de efeitos positivos e negativos. A inteligência - como a sua que admiro tanto - conduz a uma avaliação constante de atitudes. Nesta avaliação, muitas vezes, o ser inteligente não consegue se isentar de correções que o não muito inteligente nem imagina precisar. Daí, nessa busca da perfeição, o ser bem dotado de inteligência, se torna inconformado e, não raras vezes, se deprime. O que posso lhe dizer é que aprendi uma coisa... Eu faço tudo muito bem pensado. Dou o melhor de mim. Uso a ínfima inteligência que eu possa ter para mover aqueles que, talvez até bem mais dotados, ficam inertes porque alguém lhes colocou limites, na vida, em determinado momento. O que sinto o dever de colocar é que o limite de atitudes pessoais só pode ser determinado por cada um de nós. Nós somos cientes da realidade que já vivemos e, por inteligência, até projetamos o que poderemos viver. Eu sempre transito pela estrada que me dá o melhor alento. Viver com liberdade, ciente de virtudes e defeitos só resultantes de diagnósticos pessoais, é o único jeito de perenizar felicidade. (Francisco de Campos - Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais n° 9610/98)