Hoje eu quero beijar a Fia...

 


    Eu tenho uma irmã que se chama Alvinda de Fátima Campos Maciel que mora lá em Vacaria. É a única que resolveu voltar para a terra natal depois que a família se transferiu para Carazinho. Ela não gosta que a chamem de Alvinda (nome da avó paterna/mãe do nosso pai). Prefere (ou exige) que a chamem só de Fátima Campos. Veja bem... Pelo menos não repudia o nosso sobrenome Campos. Bondade dela. Aliás: a Fia (como a gente gosta de denominá-la) é a pessoa de coração mais doce que conheço. É um anjo que é capaz dos mais extremos sacrifícios em favor da felicidade de quem a procura. A Fia é, digamos, o pronto-socorro dos aflitos. A gente chega lá, sem qualquer aviso, mas ela se abre de sorriso e aconchego. O orgulho dela é ter visitas de todos os recantos deste mundo. Fez uma casa enorme justamente para acolher todos aqueles que vão em sua direção. A minha mãe (Maximilia José Pereira de Campos) sempre disse que a Fia é quem realmente me ensinou a dar os primeiros passos na vida. Me ensinou a comer, a caminhar, a estancar choro e até a entender que o ritmo no nosso planeta é de múltiplos acontecimentos. É de múltiplos sentimentos. Há alegrias e tristezas. Mas ela me disse um dia: "você constroi aquilo que deseja para o presente e o futuro. A alegria você planta com o melhor do seu coração. A tristeza é fruto dos pecados que a sua desobediência espiritual não limita". Pois é, meus amigos, a Fia é isto aqui. A Fia é o filé da família. É, sem qualquer esforço extra, uma líder da parte da cidade onde mora. Sua casa está sempre repleta de visitas. Eu, de forma muito particular, posso dizer que é lá na casa da Fia que eu sinto o que pode ser o céu. É isso. Beijo para a Fia e votos de que todos os leitores deste texto tenham o tempo que desejam de felicidade plena. (Francisco de Campos - Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais n° 9610/98)

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