ALEXANDRA - VOCÊ FAZ A CAIXA HUMANA...

 


    Alexandre - O Grande conquistou a Ásia e morreu na flor dos anos (um mês antes do 33º aniversário). Deve ter cometido - e há indícios para se suspeitar disso - algum erro de estratégia que lhe foi letal. Mesmo assim é lembrado com reverências na história e tem o seu nome perpetuado na cidade de Alexandria (Egito).
    Alexandra Dulce Ohland Petri, talvez não considerada tão grande quanto o poderoso guerreiro grego, nunca ambicionou conquistar a Ásia, mas está bem viva em nosso meio para alegria de todos que lhe querem bem e, inclusive, para os clientes de uma prestigiosa instituição de crédito da nossa região.
    A Alexandra, gerente de varejo da Caixa Econômica Federal de Não-Me-Toque, ainda não figura na história oficial como “tão grande”. Acredito, porém, que grande será palavra pequena para definir o que essa pessoa representa para a instituição onde trabalha.
    Alexandra, na minha opinião, é muito maior do que o Alexandre da Macedônia. Falo aqui de um ponto de vista meu e da totalidade de quem frequenta a agência da Caixa Econômica Federal de Não-Me-Toque. A moça é uma luz. O cliente pode falhar. Mas ela não se dá direito a isso.
    Obrigamo-nos, nesta semana, a aderir à imensidão de inovações de procedimentos imposta pela tecnologia que avança sem clemência e sentencia que, se não nos adaptarmos, estaremos fora do círculo real da economia universal.
    Sem dúvida: uma imposição tecnológica que nos inquieta... Nos tira da zona de conforto (quando o caixa do banco se encarregava de tudo). Sim... Nos tira essa aparente facilidade... Mas nos compensa com a agilidade que a ciência tanto pesquisou para garantir.
    Essa tecnologia... Como funciona??? Essas dúvidas todas a Alexandra (que não é da Macedônia) dissolveu da minha vida na manhã da sexta-feira (9/9/2022). É importante dizer que a minha total inexperiência, na lida com PIX e outros instrumentos já bem comuns em âmbito bancário, estava inviabilizando até as mais inexpressivas transações financeiras.
    O pedreiro que constrói o muro da minha casa pede que eu o pague com PIX. Veja bem. O pedreiro me pede isso. E eu lhe digo: “Vou, ao caixa eletrônico do banco, para lhe dar o que está me pedindo”. Eu até nem tinha coragem de revelar que não sabia lidar com o tal PIX.
    A Alexandra, gerente de varejo da Caixa Econômica Federal de Não-Me-Toque, teve a paciência que até Deus não apresentaria para me colocar, finalmente, no mundo do PIX. No mundo dos aplicativos. No mundo da transação financeira sem sair de casa.
    Eu lhe confesso, caro amigo, que trabalho com banco há cinquenta anos ou mais... Entretanto: nunca tive um atendimento de padrão tão tolerante quanto este. Para você ter uma ideia a Alexandra saiu da sua mesa e foi para as ruas fazer o reconhecimento facial que a situação exigia.
    Alexandra, que eu considero muito maior do que aquele da Macedônia, colheu as imagens necessárias e fez toda operação no ambiente que se mostrou possível. A iluminação do banco, naquele momento, não se mostrava suficiente. A moça disse então: “Vamos lá fora”.
    Eu estava acompanhado da minha amadinha Aline Brandt de Campos, que tem abnegação semelhante à de Alexandra Dulce Ohland Petri, o que levou ao êxito do que eu considerava tão difícil concretizar. Saí da Caixa, já era perto de meio-dia, mas um salto tecnológico me tinha sido proporcionado por Alexandra (com a sabedoria e paciência tão típicas de Aline)
    Hoje, eu estufo meu peito e digo, você pode escolher o tipo de pagamento/recebimento que prefere. Faço tudo isso em segundos. Eu facilito a sua vida meu cliente. Eu aderi à toda tecnologia para facilitar a sua vida e a minha. É o que eu digo para os meus amáveis clientes.
    Na verdade eu teria que dizer: “Caros clientes, vocês podem fazer toda modalidade de transação bancária que desejarem, através da Caixa Federal, porque a nossa empresa foi modernizada graças a Alexandra Dulce Ohland Petri e a infalível Aline Brandt de Campos”.
    Eu falei, para Alexandra Dulce Ohland Petri, na saída do banco: “Pessoas como você não mais existem. Na Caixa mesmo a gente não encontra alguém com o seu padrão de sabedoria e paciência. E como o nosso povo está carente de paciência!!!”
    Muito
obrigado
, Alexandra Dulce Ohland Petri, pela luz que teve a paciência de me dar naquela sexta-feira toda vitoriosa (9/9/2022). Se você, cara gerente de varejo da Caixa de Não-Me-Toque, em algum momento da vida, se deparar com algo visto como intransponível, acredite que não é algo que lhe foi fatalmente destinado. Você constrói só frutos deliciosos. É competente no trabalho e no trato com as pessoas tira o melhor do coração. Então: não há limite para você. Chegará, com o seu jeitinho, ao lugar que quiser.
    Dentro daquela
gratidão
gigantesca que todo ser humano precisaria ter eu lhe digo: “Você proporcionou, em menos de duas horas, toda a transformação que eu traçava para a minha empresa há mais de cinco anos”. Alexandra Dulce Ohland Petri... Você é muito mais que o grande rei guerreiro da Macedônia. Muito obrigado. (Francisco de Campos - Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais n° 9610/98)


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