Carazinho: nosso lugar
Um menino sonhador
Bem apegado
à querência
Soube da
transferência
Para lugar
desconhecido
Se mostrou
desvanecido
Mas não
tinha outro jeito
Com profunda
dor no peito
O destino
foi cumprido
A querência
prometida
Me privou
das amizades
Deu-me em
troca saudades
Que até hoje
não sanei
São pessoas
que amei
Mas ficaram
no passado
Neste mundo
apressado
Imensas
feridas curei
No derramar
de lágrimas
Me encontrei
com o carinho
Na
acolhedora Carazinho
Em minutos
me habituei
Legião de amigos
cultivei
Seres que
muito considero
De quem
recebo o que quero
Que bom,
terra, que a amei
Por pura
necessidade
Entrei no
trabalho bem cedo
Nas ruas andei
sem medo
Nesta
hospitaleira cidade
Desprovido
de vaidade
Sempre
assumi compromisso
Em casa aprendi
que isso
É o que dá
felicidade
Vejo no
Ideias na Mesa
Lideranças
dedicadas
Vaidades são
afastadas
Sempre em
busca do primor
Prova de
puro amor
À terra que
tanto promete
Ninguém
pensa no confete
Mas se age
com fervor
Os choros do
meu passado
Caíram no
esquecimento
Não têm mais
fundamento
Na realidade
presente
Na Carazinho
crescente
Me sinto
muito a vontade
Primo pela
amizade
Que me
oferece essa gente
Das ruas
conheço nomes
De praças
não é diferente
Carazinho a
gente sente
No que
lateja no peito
Bela terra
eu a respeito
Porque me dá
liberdade
E cada dia
mais vontade
De continuar
deste jeito
Tem João,
Silas, Cassiano
Carazinho:
lugar de gente boa
Vai nos
passos... Jamais voa
Prima por
bom sentimento
Que para o
povo é alento
Ninguém se
sente perdido
Pobre ou
rico é protegido
Esta terra é
o meu contento
Carazinho...
Terra adorada
Fui para bem
longe e voltei
Mesmo
distante a amei
Cidade de
gente amiga
Ninguém aqui
faz intriga
É povo que
muito labuta
Vai todo dia
pra luta
É
produtor... Não mendiga
Minha amada
Carazinho
Neste seu
aniversário
Eu vejo no
calendário
Quanto tempo
já passou
Do dia que
me abraçou
Com
promissor horizonte
É uma inesgotável
fonte
Do que o céu
nos legou
(Autor: Francisco de Campos/Todos
os direitos
reservados/Lei dos Direitos Autorais n° 9610/98)
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