A família que afaga

 


Sonhei, busquei, garimpei
Algo pra vida ter motivação
Pensei que uma grande paixão
Fosse mais que suficiente
Só que é preciso mais gente
No construir alegria querida
É muito efêmera a vida
Para desperdiçar sentimentos
Então elimino os tormentos
E evito qualquer ferida
Muito longe dos palácios
Que a mim sempre acenaram
Minhas ambições buscaram
Mais do que diamante brilha
Sou sujeito de família
É o princípio que conservo
De gente boa sou servo
Levo a vida com sorriso
O lar é o meu paraíso
O amor é o que preservo
Tem uma porta aberta
Sempre que você aparece
Existe lá até uma prece
Escrita em um armário
Bem perto de um calendário
Que minha sogra preserva
Sem espaço seu reserva
Pra fazer qualquer pedido
Pra ela está resolvido
Se a família se conserva
Belo casal Celito/Clari
Entrei neste belo espaço
Estou ciente do que faço
Nesta vida complicada
O bom é ter gente amada
Assim como se comportam
As almas não os importam
Nessa ação jamais julgada
Vi gente desesperada
Se socorrer na sua porta
Dona Clari me perdoe
Se excluo alguns amados
Nestes versos rabuscados
Você é protagonista
Nasceu para ser artista
Agente transformadora
No mínimo professora
Para uma nova doutrina
A gente que se destina
A ter boa precursora
Clari... Enorme é o seu oração
Repleto de bom sentimento
Se há em você um tormento
É o que foge à sua visão
Porque a teimosa atenção
De você se faz presente
Tudo o que a gente sente
O seu coração localiza
Na tempestade ou na brisa
Faz a família contente
Celito... Seria você um céu?
É a mais justa descrição
Celito... Só desperta paixão
Das fontes que sempre merece
Para a família é uma prece
Que produz bom resultado
É um anjo abnegado
Um ser de enorme ternura
Que em nossa estrutura
É um afago eternizado
(Autor: Francisco de Campos - Todos os direitos
reservados/Lei dos Direitos Autorais n° 9610/98)

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