Um poeta na polícia

    Tenente João Carlos Siqueira é um pacato cidadão que hoje dedica o merecido tempo de aposentadoria à família (mulher, filhos, netos...). É um homem que tem história no cumprimento do compromisso de garantir segurança à população do Rio Grande do Sul. Um policial de primeira linha. Uma lenda. Capacidade, honradez, dedicação, honestidade... 

    Tenho orgulho de dizer que é um dos meus grandes amigos. Dias atrás fiz algumas declarações públicas a respeito dele. Agora ele me retribui com a bondade que tanto o caracteriza. Veja, a seguir, a competência artística deste brilhante oficial da Brigada Militar...

Reverência

Meu caro Francisco de Campos

Mais conhecido por Chico

Muito tranquilo eu fico

Por ter a tua simpatia

O que me enche de alegria

E digo com sinceridade 

Se não fossem as amizades 

O meu nome nem existiria

    Reciprocidade 

    A nossa vida é um baú de surpresas, onde cabem alegrias e tristezas, sendo que estas últimas fazemos questão de esquecer e as primeiras, de lembrar. Na conturbação em que vivemos, quando estamos prestes a fraquejar, surge um lampejo de força que nos dá ânimo para vencer os obstáculos que o destino nos impõe. 

    Há poucos dias li no blog do meu amigo Chico uma referência, ao meu nome, que me coloca no rol das pessoas que por diversas circunstâncias lhe são caras. Saiba amigo Chico que a recíproca é verdadeira, pois o tenho em grande consideração como pessoa e como profissional. 

    Acompanho o teu trabalho desde a fundação do Correio Regional e sei da correção com que trata o jornalismo. Por isso consegues resistir ao tempo e enfrentar a crise que estamos passando no país. Na minha vida profissional recebi muitos elogios. Fui agraciado com o título de cidadão coloradense e tive a honra de ter sido segurança do ex-governador Collares, a quem homenageei em versos no Palácio Piratini, em dezembro de 1992. 

    E se tudo isso aconteceu foi porque tive a base do alicerce de amizades como a tua. Portanto, Chico, tu e o  Jairo Bocassanta são amigos que há tempos moram em meu coração e que até hoje não tive coragem de cobrar o aluguel, nem condomínio e não tenho a mínima intenção de fazer o despejo. (João Carlos Siqueira/Tenente reformado da BM)